terça-feira, 10 de julho de 2012

Mensagens para reunião


A dificuldade de agradar a todos
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Muitas pessoas se comportam da forma que imaginam que agradará a todos.
Esta metáfora nos fala da impossibilidade de realizar este objetivo e sobre a necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.
♥♥♥
Em pleno calor do dia um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu filho e um jumento. O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia, puxando a montaria com uma corda.
- "Pobre criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam esforçar-se para não ficar para trás do jumento. Como pode aquele homem ficar ali sentado tão calmamente sobre a montaria, ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto correr?
O pai tomou a sério esta observação, desmontou do jumento na esquina seguinte e colocou o rapaz sobre a sela. Porém não passou muito tempo até que outro passante erguesse a voz para dizer:
- Que desgraça! O pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho pai corre ao lado.
Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse também no burro, às suas costas.
- Já se viu coisa como essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade para com os animais! O lombo do pobre jumento está vergado, e aquele velho que para nada serve e seu filho abancaram-se como seu o animal fosse um divã. Pobre criatura!
Os dois alvos dessa amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra, desmontaram. Entretanto mal tinham andado alguns passos quando outro estranho fez troça deles ao dizer:
- Graças a Deus que eu não sou tão bobo assim! Por que vocês dois conduzem esse jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês?
O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do filho.
- "Independente do que fazemos, disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação. Acho que nós mesmos precisamos determinar o que é correto".
 

 
 Quando educas?
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Não educa quando impõe suas convicções,
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória,
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe a Deus,
mas quando o faz presente na tua vida.




 Quem é responsável pela qualidade?
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Está é uma história sobre quatro pessoas chamadas:

TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
A QUALIDADE era um serviço importante a ser feito,
e TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia ter feito.
ALGUÉM ficou zangado sobre isso, porque era serviço de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM podia fazê-lo,
mas NINGUÉM percebeu que TODO MUNDO não o faria.
No fim, TODO MUNDO culpou ALGUÉM
quando NINGUÉM fez
o que QUALQUER UM poderia ter feito.

 

A lição da borboleta
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Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria desprotegidos. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...

 

 A história do lápis
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O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? Por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

 

Apenas brincando
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"Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos,
por favor, não diga que estou apenas brincando,
porque enquanto brinco, estou aprendendo sobre equilíbrio e formas.
Quando estou me fantasiando,
arrumando a mesa e cuidando das bonecas,
por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando,
porque enquanto eu brinco, eu aprendo.
Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos,
ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila,
por favor, não diga que estou apenas brincando,
porque enquanto eu brinco, eu aprendo.
Estou expressando e criando. Eu posso ser artista ou inventor algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola,
por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras,
porque enquanto brinco, estou aprendendo.
Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas.
Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vê aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos,
por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira.
Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças.
Eu posso ser um chefe algum dia.
Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo,
por favor, não diga que estou apenas brincando.
Eu estou aprendendo como meu corpo funciona.
Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje.
E eu digo: eu brinquei.
Por favor, não me entenda mal.
Porque enquanto eu brinco, estou aprendendo.
Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho.
Eu estou me preparando para o amanhã.
Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar."
♥♥♥
♥♥
Não conheço a autoria dos textos acima.

Fonte:  http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com.br/2009/05/mensagens-para-reuniao.html

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Músicas com Gestos



1 - CARANGUEJO

Palma,palma,palma
PÉ,pé,pé
Roda, roda,roda,
Caranguejo, peixe é

Caranguejo não é peixe
Caranguejo, peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré

Ora palma, palma, palma
Ora, pé, pé, pé
Ora roda, roda ,roda
Caranguejo, peixe é!

_ PARTICIPANTES No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso “Ora, palma, palma, palma!”, todas batem palmas; em “Ora, pé, pé, pé!”,
batem os pés no chão; e ao cantar “Ora, roda, roda, roda”, giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, “Caranguejo peixe é!”, elas agacham




2 - João trabalha com um marteloJoão trabalha com 1 martelo
João trabalha com 1 martelo (fazer o movimento do martelo com um dos braços)
Agora trabalha com 2 (mexer os dois braços)

João trabalha com 2 martelos
João trabalha com 2 martelos
Agora trabalha com 3 (mexer os braços e uma perna)
João trabalha com 3 martelos
João trabalha com 3 martelos
Agora trabalha com 4 (mexer os braços e as pernas)

João trabalha com 4 martelos
João trabalha com 4 martelos
Agora trabalha com 5 (mexer os braços, as pernas e a cabeça)

João trabalha com 5 martelos
João trabalha com 5 martelos
Agora vai descansar (relaxar o corpo)
 




3 - A Barca Virou 
A barca virou,
No fundo do mar,
Porque a (nome da pessoa)
Não soube remar.
Adeus (nome da pessoa) !
Adeus, Maranhão !
Adeus, (nome da pessoa) !
Do meu coração !

Essa cantiga é uma variação de “A Canoa Virou” e pode ser usada em brincadeira de roda.
Como usar em brincadeira de roda:
As crianças de mãos dadas formam uma roda e giram cantando. A criança cujo nome foi mencionado nas quadras, sai da roda.
Repetem-se as quadras, citando-se o nome de cada criança que estava à esquerda daquela que saiu. Prossegue a brincadeira até que a roda desapareça.






4 - Indiozinhos
Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou,
Mais não virou.


Otimo para incentivar as crianças a começarem a contar.
 


5 - Janelinha
 A janelinha fecha
Quando está chovendo
A janelinha abre
Se o sol está aparecendo

Fechou, abriu
Fechou, abriu, fechou.

Abriu, fechou
Abriu, fechou, abriu.





6 - A BARATA MENTIROSA
A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE FILÓ.
É MENTIRA DA BARATA
ELA TEM É UMA SÓ.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
ELA TEM É UMA SÓ.(bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
SETE SAIAS DE BALÃO.
É MENTIRA DA BARATA
NÃO TEM DINHEIRO NEM PRO SABÃO
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
NEM DINHEIRO PRO SABÃO.(bis)
A BARATA DIZ QUE TEM
UM SAPATO DE FIVELA.
É MENTIRA DA BARATA
O SAPATO É DA MÃE DELA.
AH! AH! AH!
OH! OH! OH!
O SAPATO É DA MÃE DELA.(bis)

Otima para conversar com as crianças, falar que mentir é muito feio e que a mentira tem perna curta.
7 - EU VI O SAPOEU VI O SAPO
NA BEIRA DO RIO
DE CAMISA VERDE
SENTINDO FRIO
NÃO ERA SAPO
NEM PERERECA
ERA O (nome da criança) SÓ DE CUECA
8 - LOJA DO MESTRE ANDRÉAi olé , ai olé
Foi na loja do mestre André

Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um pianinho
Plim, plim, plim, um pianinho

Foi na loja do mestre André
Que eu comprei um violão
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho

Foi na loja do mestre André
Que eu comprei uma flautinha
Fá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão um violão
Plim, plim plim, um pianinho
9 - ESCRAVOS DE JÓESCRAVOS DE JÓ
JOGAVAM CAXANGÁ
TIRA,PÕE, DEIXA FICAR
GUERREIROS COM GUERREIROS
FAZEM ZIGUE,ZIGUE,ZÁ

_ MATERIAL Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.
_ PARTICIPANTES No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão.
_ COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos “Tira, põe / Deixa ficar!”, todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam “Guerreiros com guerreiros”, as crianças retomam os movimentos até o verso “Fazem zigue, zigue, zá!” Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega.
10 - FUI AO MERCADO FUI AO MERCADO COMPRAR CAFÉ
E A FORMIGUINHA SUBIU NO MEU PÉ
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR

FUI AO MERCADO COMPRAR BATATA ROXA
E A FORMIGUINHA SUBIU NA MINHA COXA
EU SACUDI,SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR

FUI AO MERCADO COMPRAR LIMÃO
E A FORMIGUINHA SUBIU NA MINHA MÃO
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR

FUI AO MERCADO COMPRAR JERIMUM
E A FORMIGUINHA SUBIU NO MEU BUMBUM
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGUINHA NÃO PARAVA DE SUBIR
11 - Rosa juvenilA linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda Rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar
Vivia alegre no seu lar, no seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
E adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim
E adormeceu a Rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr
O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim
E despertou a Rosa assim, bem assim
E tudo ficou bem feliz, bem feliz, bem feliz
E tudo ficou bem feliz, bem feliz

12 - CasinhaFui morar numa casinha- nha
Infestada- da de cupim- pim- pim
Saiu de lá- lá- lá
Uma lagartixa- xá
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim:
Smack! Smack


Fui morar numa casinha - nha
infestada-da de morceguinho-nho
saiu de lá - lá - lá
uma bruxinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(dar uma gargalhada)

Fui morar numa casinha - nha
infeitada-da de florzinha - nha
saiu de lá - lá - lá
uma princesinha - nha
olhou pra mim
olhou pra mim e fez assim
(mandar beijinhos)

13 - A galinha do vizinhoA galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!

Brincadeira:
Com ela, a turminha vai aprender a contar
_ PARTICIPANTES: No mínimo dois.
_ ORGANIZAÇÃO Em roda.
_ COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao número dez dão um pulo e se agacham.

14 - CACHORRINHO ESTÁ LATINDO
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Ô esquindô lê, lê!
Ô esquindô lê, lê, lá, lá!
Ô esquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.

Brincadeira:
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo
PARTICIPANTES: No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO: Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR: A turma gira e canta. No verso “Ô esquindô lê, lê!”, as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega. Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro. A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.


15 - PASSA, PASSA, GAVIÃO
Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.
Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.

Brincadeira:
PARTICIPANTES: No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO: Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício( sapateiro, carpinteiro).


16 - SENHORA DONA SANCHA
Senhora dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
Que andam rodeando
De noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria!
Somos filhos de um rei,
E netos do visconde
E o “seu” rei mandou dizer
Para todos se esconder.

Brincadeira:
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar.
A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.


Fonte: http://crescendoeaprendendo.blogspot.com.br/2007/01/msicas-com-gestos.html

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E LITERATURA INFANTIL

 

 
É através da leitura que fazemos a internalização das informações e por meio desta adquirimos a habilidade de ver as coisas com novos significados, novas perspectivas, além do que a leitura é uma forma de nos apropriarmos da realidade na qual estamos condicionados. Fazer uma conscientização dessa importância, principalmente na base da formação dos futuros leitores que se inicia nas séries iniciais do Ensino Fundamental, enfatizando que independente do tipo de leitura, seja ela informativa ou não, apresenta uma relação com o real, despertando também o imaginário, a criatividade, realçando ainda que a mesma é mediadora entre cada ser humano, facilitando a comunicação entre todos.


A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a idéia de que é importante habituar a criança às palavras. "Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano."

Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança. Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas.

Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado.

Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-la, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender. 

Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento.

A professora e autora Maria Helena Martins chama a atenção para um contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela, revela "um prazer singular" na criança. Na leitura, por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. 

A autora comenta que "esse jogo com o universo escondido no livro "pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo.

Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro. Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos. São raras as bibliotecas escolares. As existentes não dispõem de um acervo adequado, e/ou de profissionais aptos a orientar o público infantil no sentido de um contato agradável e propício com os livros.
Mais raras ainda são as bibliotecas domésticas. Os pais, quando se interessam em comprar livros, muitas vezes os escolhem pela capa por falta de uma orientação direcionada às preferências das crianças.

É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como, o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico.

Podemos tomar as orientações da professora Regina Zilberman, estudiosa em literatura infanto-juvenil e leitura, como forma de motivarmos as crianças e os jovens ao hábito de ler: abordar as relações entre a literatura e ensino legitimando a função da leitura, sugerindo livros, assim como atividades didáticas, a fim de alcançar o uso da obra literária em sala de aula e nas suas casas com objetivos cognitivos, e não apenas pedagógicos; considerar o confronto entre a criação para crianças e o livro didático, tornando o último passível de uma visão crítica e o primeiro ponto de partida para a consideração dos interesses do leitor e da importância da leitura como desencadeadora de uma postura reflexiva perante a realidade.

Através da linguagem simbólica, a literatura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive de maneira a compreender: o bem e o mal, o certo e o errado, o belo e o feito, amor e raiva, a dor e o alivio, entre outros. Por isso, aos poucos, a criança compreende o mundo adulto do qual faz parte. Assim como destaca GOES (1990, p. 16)

"A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação. É um modo de representação do real. Através de um "fingimento", o leitor re-age, re-avalia, experimenta as próprias emoções e reações."

A literatura infantil cumpre, hoje, a responsabilidade de entreter e divertir e, principalmente formar na criança uma consciência de mundo. Após este breve comentário a cerca da importância do incentivo à leitura, abordarei agora, as fábulas, em sua origem, conceito e sua moral. A fábula se originou da necessidade natural que o homem sente de expressar seus pensamentos por meio de imagens, emblemas ou símbolos. A mesma teve o Oriente Médio como seu berço, tendo aparecido naturalmente por conseqüência do desenvolvimento histórico da idéia de arte.

Essa forma literária tem um caráter critico. Tal fato levou a pensar que a fábula nasceu da necessidade critica do homem. Esse mesmo conceito levou a pensar que a fábula deve sua origem à escravidão

Caracterizando, a fábula é uma pequena narração de acontecimentos fictícios que tem como finalidades, divertir e instruir. Essas histórias devem ser escritas em estilo simples e fácil e concebidas em prosa ou em verso. As fábulas como "A cigarra e a formiga", "A tartaruga e a lebre", "A cegonha e a raposa" , por exemplo, são histórias antigas, que sempre trazem uma lição àqueles que as escutam. São muito importantes para a formação do caráter da criança. É fundamental que o educador comente com a criança ao final, ajudando a firmar as lições que elas trazem.

Porém, o emprego da fábula, no ensino, provocou resistências desde o começo da moderna didática. Rosseau, em seu radicalismo questiona o valor de instrução que as fabulas exercem sobre as crianças, visto que elas partem da realidade, mas não são verdades absolutas, e que é muito difícil fazer a criança entender a moral das fábulas, pois as idéias estão fora de seu alcance.

A moral das fábulas é o aspecto muito polêmico, pois, ela pode passar uma dualidade de sentidos, conforme afirma Rousseau. Sendo assim, é aconselhável uma cuidadosa seleção das fábulas antes que sejam oferecidas para as crianças. Elas devem reunir conceitos mais claros e objetivos e condições para que não permitam confusões interpretativas.

A leitura é uma forma de recreação muito importante para a criança, principalmente para o seu desenvolvimento intelectual, psicológico e afetivo. Esta desempenha papel fundamental na vida da criança, pela riqueza de motivações, sugestões e de recursos que oferece ao seu desenvolvimento.

A leitura infantil é um dos fatores para que a criança consiga buscar a sua realização, fazendo com que as novas gerações criem uma responsabilidade quanto à mudanças de seus hábitos, de maneira a que o hábito da leitura seja realizado desde os primeiros anos de idade, contribuindo em sua formação sob todos os aspectos.

Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar.

Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores.

Portanto o professor e a escola devem favorecer a leitura, trabalhando-a para o desenvolvimento do senso crítico, o raciocínio, enfatizando que a mesma propicia momentos prazerosos e possibilita novas descobertas e assim mais conhecimentos, além de enriquecer o vocabulário, o aprimoramento da grafia e conseqüentemente a dicção, evidenciando ainda que a leitura proporcione resultados benéficos não apenas nas pesquisas escolares, mas principalmente em sua vida social.
 
Fonte: http://redeeducacaoemfoco.blogspot.com.br/2011/01/importancia-da-leitura-e-literatura.html